Análise Uncharted 4: A Thief's End

Análise Uncharted 4


Uncharted 4: A Thief's End foi o último jogo da aclamada franquia exclusiva da Sony, e deixa como conclusão um  jogo com uma narrativa sólida e divertida, ainda que tenha altos e baixos.

O jogo narra o reencontro de Nathan Drake com o seu irmão Samuel, o qual ele achava que havia morrido faz alguns anos. Com o retorno do irmão, surge também o encerramento da aposentadoria de Nathan, que tinha parado com suas infames aventuras, pois agora precisa encontrar um tesouro lendário para pagar um mafioso que promete matar seu irmão caso a fortuna não lhe seja entregue.

A narrativa começa bem, fazendo o possível para inserir o irmão de Drake na trama da forma mais lógica possível, já que o personagem nunca foi citado antes na franquia. Samuel é um personagem tão carismático quanto Nathan, mas bem menos experiente e mais ganancioso que seu irmão, trazendo momentos interessantes e cômicos. 

Infelizmente a aventura demora para engrenar, com um começo de jogo bem lento e momentos de ação não tão inspirados; os melhores momentos do jogo até aqui ficam para demonstrar a pacata vida de Nathan, que apesar de ser um momento sem ação alguma, é bem contemplativo e recompensante para os fãs.



A Naughty Dog tinha um desafio claro: fazer algo tão incrível quanto seu último jogo lançado até então, The Last of Us. E o resultado é bem mediano, a fórmula dramática presente em The Last of Us não funciona em Uncharted 4, já que todo a atmosfera apresentada é lúdica e aventuresca, com bastante piadas e momentos de humor; isso não seria problema, já que funciona perfeitamente nos jogos anteriores, o que compromete é o roteiro tentando forçar ao jogador momentos tristes, mas nenhum deles funciona de fato.

Os gráficos são belíssimos e compõe com maestria os cenários visitados; vale dizer que a natureza apresentada é de tirar o fôlego e ambientes que antes foram civilizações estão majestosamente inspirados em The Last of Us, com musgo e árvores tomando conta das antigas construções. 



A trilha sonora segue o padrão dos jogos anteriores, sempre evocando aventuras de exploração, como Indiana Jones. Os efeitos sonoros são impressionantes, os sons de tiro e explosões, o barulho do mato sendo pisado, motor de carros, tudo é arquitetado minuciosamente, jogar usando um Home Theather é uma experiência fantasticamente imersiva. 

Uncharted 4: A Thief's End é ótimo fim para a saga de Nathan Drake, mas apresenta problemas de desenvolvimento narrativo e  tentativas frustradas de criar drama. O esmero técnico é de encher os olhos, e a aventura se torna tão divertida depois de um tempo, que certos erros são perdoáveis, bem como o final do famoso ladrão Drake, que nas suas aventuras sempre errou, mas errou com classe. 

Nota: 9,4/10

Lançamento: 10/05/2016
Distribuidora: Sony Computer Enterteinment 
Desenvolvedora: Naughty Dog
Gênero: Ação e aventura
Plataformas: Playstation 4

Uncharted 4: A Thief's End foi o último jogo da aclamada franquia exclusiva da Sony, e deixa como conclusão um  jogo com uma narrativa sólida e divertida, ainda que tenha altos e baixos.

O jogo narra o reencontro de Nathan Drake com o seu irmão Samuel, o qual ele achava que havia morrido faz alguns anos. Com o retorno do irmão, surge também o encerramento da aposentadoria de Nathan, que tinha parado com suas infames aventuras, pois agora precisa encontrar um tesouro lendário para pagar um mafioso que promete matar seu irmão caso a fortuna não lhe seja entregue.

A narrativa começa bem, fazendo o possível para inserir o irmão de Drake na trama da forma mais lógica possível, já que o personagem nunca foi citado antes na franquia. Samuel é um personagem tão carismático quanto Nathan, mas bem menos experiente e mais ganancioso que seu irmão, trazendo momentos interessantes e cômicos. 

Infelizmente a aventura demora para engrenar, com um começo de jogo bem lento e momentos de ação não tão inspirados; os melhores momentos do jogo até aqui ficam para demonstrar a pacata vida de Nathan, que apesar de ser um momento sem ação alguma, é bem contemplativo e recompensante para os fãs.



A Naughty Dog tinha um desafio claro: fazer algo tão incrível quanto seu último jogo lançado até então, The Last of Us. E o resultado é bem mediano, a fórmula dramática presente em The Last of Us não funciona em Uncharted 4, já que todo a atmosfera apresentada é lúdica e aventuresca, com bastante piadas e momentos de humor; isso não seria problema, já que funciona perfeitamente nos jogos anteriores, o que compromete é o roteiro tentando forçar ao jogador momentos tristes, mas nenhum deles funciona de fato.

Os gráficos são belíssimos e compõe com maestria os cenários visitados; vale dizer que a natureza apresentada é de tirar o fôlego e ambientes que antes foram civilizações estão majestosamente inspirados em The Last of Us, com musgo e árvores tomando conta das antigas construções. 



A trilha sonora segue o padrão dos jogos anteriores, sempre evocando aventuras de exploração, como Indiana Jones. Os efeitos sonoros são impressionantes, os sons de tiro e explosões, o barulho do mato sendo pisado, motor de carros, tudo é arquitetado minuciosamente, jogar usando um Home Theather é uma experiência fantasticamente imersiva. 

Uncharted 4: A Thief's End é ótimo fim para a saga de Nathan Drake, mas apresenta problemas de desenvolvimento narrativo e  tentativas frustradas de criar drama. O esmero técnico é de encher os olhos, e a aventura se torna tão divertida depois de um tempo, que certos erros são perdoáveis, bem como o final do famoso ladrão Drake, que nas suas aventuras sempre errou, mas errou com classe. 

Nota: 9,4/10

Lançamento: 10/05/2016
Distribuidora: Sony Computer Enterteinment 
Desenvolvedora: Naughty Dog
Gênero: Ação e aventura
Plataformas: Playstation 4